Empreendedorismo nas escolas: o futuro da aprendizagem e a aprendizagem do futuro

O futuro é logo ali. Porém, quem ficar esperando por ele, passivamente, verá apenas a sombra daqueles que decidiram embarcar, agora, nas tendências que serão o novo normal em alguns anos.

Então como as escolas podem preparar os alunos, efetivamente, para o futuro?  Bem, uma das formas mais eficientes é incorporar o empreendedorismo ao conteúdo pedagógico. Mas o que isso significa na prática?

Uma educação empreendedora promove o aprendizado de competências e o desenvolvimento de habilidades estratégicas que podem ser aplicadas tanto nas relações interpessoais como em ambientes de negócios. 

Criatividade, pensamento orientado à solução de problemas, proatividade, disciplina, resiliência e inteligência emocional e financeira são algumas das várias habilidades trabalhadas por meio de uma educação empreendedora.

Mas como levar o empreendedorismo para o ambiente escolar? 

Para responder essa e outras questões, resolvemos escrever este artigo sobre o empreendedorismo nas escolas e como essa abordagem pode ser considerada o futuro da aprendizagem. Ou a aprendizagem do futuro, se você preferir.

Ninguém sabe quais serão as profissões do futuro, mas os pré-requisitos para ocupá-las, sim.

De acordo com o Institute of The Future, 85% das profissões que existirão em 2030 ainda nem foram inventadas. Já o Fórum Econômico Mundial previu que mais de 65% das crianças de hoje irão atuar em profissões que sequer existem.

Por outro lado, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) detectou, por meio de uma pesquisa realizada em cidades de 10 países, a queda na criatividade dos adolescentes de hoje.

No meio disso tudo, há uma questão pouco discutida: a maneira como grande parte das escolas trabalha seus conteúdos. Ela ainda é muito orientada pela revolução industrial e pela necessidade de formar pessoas para trabalhar com atividades conhecidas e de caráter repetitivo. Um ensino voltado para a construção de competências cognitivas, mas desatualizado em relação às exigências de um mundo em constante mudança.

Agora, imagine se a gente pudesse oferecer a crianças e adolescentes a oportunidade de aprender as competências fundamentais para empreender e ajudá-las a aplicar esses conhecimentos na vida adulta?  Um mundo repleto de pessoas orientadas à solução de problemas reais e à criação de alternativas para os desafios que o futuro nos impõe? 

Pois é isso que o empreendedorismo nas escolas propõe: contemplar o ensino conjunto de competências cognitivas e de habilidades comportamentais para formar seres humanos capazes de desfrutar da vida adulta em toda sua plenitude.

E o que se aprende ao empreender? A importâncias das soft skills

Um dos elementos centrais da educação empreendedora é a exploração de habilidades que vão além do conhecimento técnico. As chamadas soft skills. Elas são as competências comportamentais mais enfatizadas nesse tipo de aprendizagem e podem ser consideradas o maior tesouro dessa metodologia.

Por isso, entre as principais atitudes a serem observadas durante a prática pedagógica, está o esforço contínuo de construção da resiliência diante das frustrações, da capacidade de comunicação e de trabalho em equipe, da flexibilidade para se adaptar às situações da vida pessoal e profissional, da autoconfiança e do pensamento inovador. 

Ao vivenciar, na prática, experiências proporcionadas por nossa abordagem pedagógica, crianças e adolescentes passam a se desenvolver de forma mais autônoma, responsável, segura e criativa. 

crianças

Aliadas às habilidades cognitivas ensinadas no conteúdo tradicional, as competências empreendedoras criam um ambiente ideal para o florescimento de pessoas capazes de transformar e influenciar o ambiente em que estão inseridas. Elas se expressam com autenticidade e clareza, entendendo como usar melhor os recursos que têm disponíveis e como conseguir aqueles necessários à conquista de seus objetivos.

Por esse motivo, trazer o empreendedorismo para as escolas é uma das formas mais seguras e eficientes de alinhar o projeto pedagógico de uma instituição ao Itinerário Formativo do Novo Ensino Médio.
A educação empreendedoraé fundamental para preparar os alunos para uma atuação qualificada no mercado de trabalho do futuro. Mas ela também é a chave para formar indivíduos que possam exercer plenamente sua cidadania, resolver demandas da vida cotidiana e contribuir como membros ativos e úteis da sociedade.

A inovação é fruto do método. Entenda as nossas metodologias

Como você leu acima, o conceito-chave do empreendedorismo nas escolas é o trabalho das habilidades empreendedoras, de maneira integrada ao conteúdo pedagógico tradicional, para que os alunos aprendam a lidar com desafios e problemas de maneira prática, visando à solução dessas questões. 

Estamos falando de um professor de Português que utiliza a matéria para ensinar a importância da comunicação nas mais diferentes esferas da vida. Ou de um professor de ciências que trabalha a inovação a partir dos assuntos exigidos pela Base Nacional Comum Curricular, por exemplo.

Mas para atingir esses resultados, é preciso aplicar metodologias que tornem o aluno um protagonista no processo de ensino-aprendizagem. Por isso, na Acelera, optamos por três abordagens que contribuem para o sucesso dessa proposta. São elas: a Aprendizagem Baseada em Projetos, a Aprendizagem Baseada em Storytelling e a Aprendizagem Gamificada.  Vamos conhecê-las melhor?

  1. Aprendizagem Orientada para Projetos

Essa metodologia trabalha a resolução de problemas práticos, desafiadores e envolventes por meio de projetos elaborados pelos próprios alunos.

Dessa forma, os estudantes são estimulados a desenvolverem habilidades como tomada de decisão, pensamento crítico, responsabilidade individual e coletiva, trabalho em equipe, empatia, comunicação, proatividade, entre outras. Tudo de maneira colaborativa e dinâmica.

  1. Aprendizagem Baseada em Storytelling

As histórias são ferramentas únicas e extremamente eficazes no processo de ensino-aprendizagem e uma das formas mais antigas que a humanidade encontrou para transmitir e preservar o conhecimento.

Por meio da criação de narrativas, exploramos situações, desafios e problemas e encorajamos os alunos a lidarem com essas questões de forma lúdica. Assim conseguimos evocar emoções que tornam a aprendizagem mais eficaz, aprimoramos o entendimento dos relacionamentos interpessoais e tornamos o conteúdo mais compreensível e próximo da memória afetiva.

jovens
  1. Aprendizagem Gamificada

Quando a gente é criança, tudo é motivo para virar brincadeira. Então por que não aplicar essa lógica no processo de ensino-aprendizagem?

Na gamificação, utilizamos elementos e mecânicas dos jogos para estimular o engajamento nas atividades e tornar o processo de aprendizagem mais efetivo. E divertido, claro. 

Desse modo, os jovens são expostos a uma metodologia ativa de ensino, que foca, essencialmente, nas habilidades práticas e na aplicação de competências nos contextos adequados.

Conte com a Acelera para levar a educação empreendedora para a sua escola

Diante de um mundo dinâmico e em constante transformação, adaptar-se às novas realidades é imprescindível para o sucesso de indivíduos e organizações.

É por isso que acreditamos na educação empreendedora e em processos, sistemas e ferramentas que ofereçam aos educadores e alunos condições de abordá-la de maneira eficiente e significativa.

Por isso, se você quiser saber mais sobre a nossa proposta pedagógica e o que podemos fazer por você pela sua instituição de ensino, é só ir ao nosso site:   

E se você gostou deste artigo, dá uma olhada nos conteúdos similares que a gente publicou no nosso canal do YouTube:

•    Empreendedorismo nas escolas

•    Empreendedorismo no Itinerário Formativo do Novo Ensino Médio

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